Anna Reeves Jarvis foi uma ativista
social cristã que lutou pelos direitos das mães ainda no século XIX
O Dia das Mães está às portas e você
sabia que a data é, na verdade, uma iniciativa cristã? Foi por causa de uma
mulher chamada Anna Reeves Jarvis que hoje as genitoras têm um dia no
calendário mundial. Apesar de atualmente a data ser comemorada de forma
comercial, anteriormente havia um sentido bastante político.
Além de evangélica metodista, Anna
também era ativista social. A história conta que o Dia das Mães foi na verdade
uma iniciativa sobre a ação de mães cristãs em causas sociais. Anna morava em
West Virginia (EUA) e tinha 12 filhos. Mesmo jovem ela já administrava eventos
que reuniam mães para repensarem sobre questões sociais.
No ano de 1858, ela criou um clube
chamado "Dias de Trabalho das Mães". O objetivo era trabalhar pela
diminuição da mortalidade de crianças de famílias de trabalhadores. Com o
passar dos anos, Anna organizou uma nova data, o “Dia da Amizade das Mães”.
Dessa vez, sua intenção era reunir famílias e vizinhos separados pela Guerra
Civil dos EUA, além de realizar ações solidárias com os feridos.
Em 1905 Anna faleceu, mas seu legado foi
perpetuado por uma de suas filhas, que tinha o mesmo nome. Foi ela quem brigou
por uma oficialização de um dia nacional das mães. A filha pretendia dar honra
a sua mãe que tanto lutou. Sua intenção era realizar um ato pela paz e com isso
prestar homenagem a todas as mães.
Foi iniciada então uma campanha pela
oficialização do Dia das Mães e isso se deu pela realização de cultos. No
início, as reuniões eram realizadas na Igreja Metodista. Depois outras igrejas
foram aderindo à prática de realizar os cultos especiais sempre no segundo
domingo de maio.
Os anos foram passando e a prática foi
se alastrando por outras cidades. O Dia das Mães foi instituído por lei nos EUA
em 1914 pelo fato de ter tido uma boa adesão no país. Hoje, a data tem um forte
peso comercial, distorcendo o verdadeiro sentido, mas ainda é importante.
FONTE: GUIAME
FONTE: GUIAME