Equipes de cerimonial do Palácio do
Planalto, do Congresso Nacional e do Itamaraty finalizam os ajustes para a
posse da presidente Dilma Rousseff na quinta-feira (1º). Em ensaio realizado no
domingo (28), foi feita simulação dos percursos que a presidente eleita fará no
dia da posse, com alternativas para o caso de chuva.
Dilma deve deixar o Palácio da Alvorada
às 14h15, em carro fechado, em direção à Catedral Metropolitana de Brasília. Às
14h45, já no Rolls-Royce conversível presidencial, segue pela Esplanada dos
Ministérios até a rampa do Congresso Nacional. O vice-presidente eleito, Michel
Temer, segue em outro carro logo atrás, acompanhado da esposa, Marcela Temer.
Os eleitos sobem a rampa do Congresso
acompanhados dos chefes do cerimonial do Senado e da Câmara, margeados pelos
Dragões da Independência. No alto da rampa, Dilma e Temer são recebidos pelos
presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique
Eduardo Alves.
Já dentro do Congresso, caminham até o
Plenário da Câmara dos Deputados e, no trajeto, se encontram com o presidente
do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que também deverá compor a
Mesa da cerimônia, ao lado dos eleitos e dos presidentes do Senado e da Câmara.
Parlamentares, líderes partidários e
chefes de Estado convidados para a cerimônia estarão sentados nas cadeiras no
Plenário, e os demais convidados, como embaixadores e membros de delegações
estrangeiras, ficarão nas galerias.
Compromisso
Renan Calheiros abrirá a sessão e
conduzirá os trabalhos para que a presidente eleita e seu vice-presidente
prestem o compromisso constitucional. São feitas a leitura e a assinatura do
termo de posse, sendo então executado o Hino Nacional, pela Banda dos
Fuzileiros Navais.
Após dar posse aos eleitos, Renan
concederá a palavra a Dilma Rousseff, que fará um pronunciamento no qual deverá
apontar as prioridades para seu segundo mandato.
Finalizada a cerimônia de posse, a
presidente segue para o gramado em frente ao Congresso e, como comandante-chefe
das Forças Armadas, passará em revista as tropas da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, sendo ainda homenageada com uma salva de 21 tiros.
Dilma embarcará novamente no Rolls-Royce
presidencial e seguirá para o Palácio do Planalto, para subir a rampa e se
dirigir ao Parlatório. Como não haverá transmissão da faixa presidencial, por
se tratar de reeleição, ela poderá receber a faixa do cerimonial ou já chegar
ao Parlatório com a faixa no peito, para então fazer o discurso à população.
O público poderá acompanhar a cerimônia
dos gramados ao lado do Congresso Nacional e também na Praça dos Três Poderes,
em frente ao Palácio do Planalto.
Até o momento, previsões meteorológicas
indicam uma tarde de sol para o dia 1º, mas, caso chova, todo o roteiro externo
da cerimônia será alterado. O desfile pela Esplanada dos Ministérios pode ser
suspenso, e a chegada de Dilma ao Congresso não será pela rampa, mas pelo Salão
Branco, conhecido como Chapelaria. Com chuva, também a salva de tiros será
cancelada, e a revista às tropas, ao final da cerimônia, será feita na
Chapelaria.
Celebração
À noite, Dilma Rousseff receberá
convidados para um coquetel no Palácio do Itamaraty. Está confirmada a presença
de 27 chefes de Estado e de 66 delegações estrangeiras. Entre os chefes de
Estado presentes devem estar a presidente do Chile, Michelle Bachelet, e os
presidentes do Uruguai, José Mujica, e da Venezuela, Nicolás Maduro, além do
vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do primeiro-ministro da
Suécia, Stefan Löfven.
O Partido dos Trabalhadores anuncia, em
sua página na internet, a realização de shows musicais em palco montado na
Esplanada dos Ministérios, para celebrar o início do segundo mandato de Dilma
Rousseff.
FONTE: Agência Senado