Reunião da Umadene em Caucaia-CE
Agora, as igrejas ficam protegidas de celebrar casamento gay dentro da denominação
A 27ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da União dos Ministros das Assembleias de Deus do Nordeste (Umadene), ocorrida em Caucaia-CE, nos dias 8 e 9, demonstrou comunhão entre os pastores nordestinos em decidir sobre temas polêmicos na região.
Sob a presidência do pastor José Antonio dos Santos (AD Alagoas), foram alterados o credo e alguns pontos do Estatuto. Com a mudança, as igrejas no Nordeste ficam protegidas de celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo dentro da denominação. Para isso, foram alterados alguns itens e acrescentados outros (confira abaixo o novo credo no Nordeste).
Com os ajustes, decididos na tarde de ontem, 9, a Umadene sai na frente, adequando-se à realidade sobre o tema no Brasil. “É natural que alguns pontos ficassem obsoletos. Tudo muda no mundo e a igreja necessita seguir os novos parâmetros”, afirmou o pastor José Neco, declarando que as alterações irão evitar decisões judiciais que comprometam a crença bíblica da denominação.
Também foi acrescentado um item que declara a posição da igreja contra o aborto: Que o ser humano é formado, no ventre materno, na união entre os gametas masculino e feminino, no momento da concepção; que, nessa formação, já existe uma pessoa, com espírito, alma e corpo, em seu estágio inicial, não sendo permitida a destruição do embrião ou do feto, para quaisquer fins, em todas as fases de seu desenvolvimento intrauterino (Sl 139.13-16; Zc 12.1b).
Na presença do pastor José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o novo texto do credo foi aceito por unanimidade. Os associados resolveram seguir a proposta do pastor Abiezer Apolinário (BA), que declarou as alterações como urgentes, visando dar proteção contra leis que devem ser aprovadas no Congresso Nacional sobre os homossexuais.
5ª AGE
A alteração do credo da igreja foi discutida em junho deste ano, durante a 5ª AGE da CGADB em Alagoas. Mas, para evitar discussões acaloradas por parte de um grupo vindo dos estados do Norte, o pastor José Wellington Bezerra teve que encerrar os trabalhos mais cedo.
CONFIRA O NOVO CREDO
CREMOS
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (II Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Que Deus criou os céus, a terra e estabeleceu os tempos e as estações, mantendo o funcionamento de toda a criação por sua própria palavra e poder, sendo Jesus Cristo, seu unigênito Filho, o primado de toda a criação (Gn 1.1-26; Jo 1.1-3; At 17.24-29; Cl 1.15-17, 19; Hb 11.3).
5) Que Deus, pela força da sua Palavra, criou o ser humano para habitar na terra, macho e fêmea, sendo da responsabilidade deste o povoamento do mundo, através da relação sexual entre o homem e a mulher, pelo casamento heterossexual (Gn 1.26-28; 2.18,24).
5-A) Que o casamento heterossexual é uma instituição criada por Deus, visando as reproduções humanas, devendo ser respeitada e repudiada qualquer atitude que leve ao seu desmerecimento, constituindo-se pecado práticas sexuais extraconjugais (Gn 2.18-24; Mt 19.4-9; I Co 6.12-20; Hb 13.4).
5-B) Que, biblicamente, qualquer prática sexual entre pessoas do mesmo sexo é antinatural e é abominada por Deus, bem como as práticas decorrentes da homossexualidade, tais como bissexualidade, travestismo e transexualismo (Gn 1.26-28; Lv 18.22-24; Dt 23.17.18; I Tm 1.10).
5-C) Que o ser humano é formado, no ventre materno, na união entre os gametas masculino e feminino, no momento da concepção; que, nessa formação, já existe uma pessoa, com espírito, alma e corpo, em seu estágio inicial, não sendo permitida a destruição do embrião ou do feto, para quaisquer fins, em todas as fases de seu desenvolvimento intrauterino (Sl 139.13-16; Zc 12.1b).
6) Que todas as autoridades legalmente constituídas provêm de Deus e que as leis humanas devem ser respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos, desde que tais ordenações legais e humanas não contrariem as normas de conduta e de culto a Deus exaradas na Bíblia Sagrada para que seja possível a vida em uma sociedade livre e democrática, constituindo-se estas últimas em princípios de crença e consciência do cristão que devem ser protegidas legalmente (At 4.19-20; Rm 13.1-7; I Pe 2.13-17,19,20; CF art. 5º, inciso VI).
7) Que a verdadeira adoração a Deus se dá através da submissão do crente à sua Palavra, por uma vida santa e irrepreensível na sociedade e pela celebração de atos espirituais em forma de cultos através de uma liturgia organizada, sendo os templos legalmente instituídos os locais mais adequados para tal fim, pela crença na afirmação bíblica da presença do próprio Jesus Cristo durante sua realização, devendo todos os praticantes do culto e demais pessoas que nele comparecerem ter comportamento digno e respeitoso, e ser evitada qualquer conduta que produza escândalo ou fira os princípios de santidade e fé (Ec 5.1; Jo 2.16; I Co 14.26,40).
8) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
9) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
10) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
11) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
12) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
13) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
14) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a Sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
15) Na Segunda Vinda Premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
16) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
17) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15). E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis, e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).
CREDO ANTERIOR
1) Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Deuteronômio 6.4; Mateus 28.9; Marcos 12.29).
2) Cremos na inspiração verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Timóteo 3.14-17).
3) Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Isaias 7.14; Romanos 8.34; Atos 1.9).
4) Cremos na pecaminosidade do homem que o destituiu da gloria de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus(romanos 3.23; atos 3.19).
5) Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus(João 3.3-8).
6) Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em Nosso favor(Atos 10.43; 7. Romanos 10.13; 3.24-26; hebreus 7.25;5.9).
8) Cremos no batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez m águas, em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo, conforme determinou o senhor Jesus Cristo (Mateus 28.19; Romanos 6.1-6; Colossenses 2.12).
9) Cremos na necessidades e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo(Hebreus 9.14; 1 Pedro 1.15).
10) Cremos no batismo Bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidencia inicial de falar em noutras línguas, conforme a sua vontade ( Atos 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
11) Cremos na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Coríntios 12.1-12).
12) Cremos na segunda vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira invisível ao mundo, para arrebatar a sua igreja fiel da terra, antes da grande tribulação; segunda – visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Tessalonicesses 4.16,17; 1 Coríntios 15.51-54; Apocalipse 20.4; Zacarias 14.5; Judas 14).
13) Cremos que todos os cristão comparecerão ante ao tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2 Coríntios 5.10).
14) Cremos no juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Apocalipse 20.11-15).
15) Cremos na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mateus 25.46).